Fúria. Paixão. São estas as palavras em que mergulhamos após ouvir este disco. Sim, é verdade que Modern Life is War vem à cabeça a cada audição (como se isso fosse mau) mas este é um daqueles discos que se tornarão absolutos clássicos daqui a alguns anos.
Musicas perfeitamente executadas. Executadas com paixão, com coração. Letras incrivelmente bem escritas, o que não é uma novidade na banda. No entanto, importa realçar a capacidade que o disco tem em prender a atenção de quem o ouve. Melodias que criam uma atmosfera de solidão e desespero fruto de um soberbo trabalho de produção (Kurt Ballou) e de uma construção lírica e sonora acima da média.
É uma experiência de tirar o fôlego ouvir este disco. Ao fim da primeira audição o nosso estado de espírito será diferente, e até a concepção que fazemos do mundo se tornará mais sombria. Vamos ser obrigados a pensar em coisas que não gostamos de pensar. Este disco tem esse poder.
"Bostons" é provavelmente uma das minhas musicas preferidas neste momento. A voz de flynn ganha uma dimensão diferente e a estrutura da canção é incrível. “o' your friends say boston's beautiful/ but they didn't live hard/ they didn't die hard when sons dragged out their fathers from bars.”
No entanto, este é um disco de canções quase perfeitas onde "Pave Paridise", "No roses, no skies" e o instrumental "Reflections" ganham lugar de destaque.
Não será surpresa se for considerado o melhor disco punk-hardcore de 2008.
"SONGS TO SCREAM AT THE SUN (Bridge 9 Records)" é o 4º lançamento desta banda de Boston, Massachusets.
