quarta-feira, 24 de março de 2010

SUD-AMERICA

Boas,
tenho perdido algum tempo a pesquisar sobre a cena punk-hardcore na América do Sul e espero conseguir durante a próxima semana apresentar aqui um conjunto de bandas que vale a pena conhecer. as bandas na América latina são cada vez mais e parece que o movimento youth crew muito popular nos estados unidos por altura dos anos noventa, começa agora a surgir fortemente por aqueles lados. fica então a promessa de pelo menos apresentar aqui algumas dessas bandas e editoras, bem como talvez tentar meter aqui algo para download.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Acho que o que gosto em mim o que me emotiva é uma preguiça transcendental



Faz impressão o trabalho que se tem em ser superficial
Faz-me impressão e baralho o vulgar e o intelectual

Sinto depressão conforme perco tempo essencial
Sofro uma pressão enorme para gostar do que é normal

Deixo tudo para mais logo não sou analógico sou criatura digital
Tendo para mais louco não sou patológico como um papel vegetal

Faz-me impressão ser seguido imitado por gente banal
Faz-me um favor estou perdido indica-me algo de fundamental

Acho que o que gosto em mim o que me emotiva é uma preguiça transcendental
E em ti o que me torna em afimo que me cativa é esse sorriso vertical
como um impressão digital

Sinto-te uma fotocópia prefiro o original
Edição revista e aumentada cordão umbilical
Exclusivo a morder a página em papel jornal

quarta-feira, 10 de março de 2010




i am the resurrection and i am the life,
i couldn't ever bring myself to hate you as i'd like.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Martin Hansson

Não tenho por hábito falar de futebol neste blog. Não sei sequer se alguma vez o fiz. Esta omissão vai sofrer hoje aqui um pequeno revés. Tudo por causa de um talentoso sueco, que, infelizmente, não é Zlatan Ibrahimović. O talento deste é outro e no dragão deu hoje espectáculo de gala. Caros leitores, aqui fica: Martin Hansson.



Queria então tecer alguns comentários sobre este lance.

1º Fabiansky, que é um nome que eu até aprecio - é como se eu tivesse nascido russo -, tem tanto jeito para ser guarda redes como o seu homónimo emprestado, que aqui hoje vos escreve.

2º O senhor Martin Hansson marca e bem o livre (indirecto).

3º A lei. Esta deve ser uma palavra que em sueco deve querer dizer "roubar". Porque foi isso que o senhor Martin Hansson fez. Roubou o Arsenal e não cumpriu a lei. Não deixa o Arsenal formar barreira num lance a 3 metros da baliza. Levanta o braço depois de a bola estar a correr. Está de costas para o lance, o que não lhe permite ver se aquando da marcação do livre a bola está parada ou sequer se o livre é marcado no sitio certo, o que não acontece. Mas não fosse isso suficiente, ainda faz obstrução a Sol Campell, o que o impede sequer de tentar defender o lance.

4º Ruben Micael. Benfiquista de gema, segundo a sua mãe, encontrou no dragão o clube certo para si. Jesualdo Ferreira, benfiquista de gema - segundo o próprio -, gostou da atitude do jogador, dizendo que o mesmo foi "inteligente" em marcar rapidamente o livre. Eu cá acho que ele foi chico-esperto e desleal. Isto de marcar golos sem guarda redes na baliza é muito mais fácil. Ruben Micael é portanto o meu novo ódio de estimação. E não é só por este lance. Todo o seu comportamento dentro do campo e fora dele, está ao nível de um Paulinho Santos. O que é engraçado, já que ambos, têm nomes bastante peculiares.

5º Depois da mão de Henry, o senhor Hansson teve mais um momento "espectaculare". Mas o de hoje eu até percebi. O jogo era no dragão e qualquer árbitro que apita no dragão deve ter direito ao seu momento Martins dos Santos. Martin Hansson teve hoje o seu. Parabéns.

Chiddy Bang - Opposite Of Adults

Video do novo single de Chiddy Bang. O novo EP vai ser lançado apenas no dia 22 e parece que vamos ter um sucessor à altura do primeiro EP e principalmente da mixtape "The Swelly Express".

sábado, 30 de janeiro de 2010

JD Salinger

Morreu o autor de 'Uma Agulha no Palheiro'. Viveu em isolamento mais de 50 anos.

O escritor americano J. D. Salinger morreu ontem aos 91 anos. Notabilizou-se pela sua obra de culto The Catcher in the Rye - Uma Agulha no Palheiro na primeira edição portuguesa e, numa nova tradução recente, À Espera no Centeio - mas sobretudo por se ter negado à fama. Viveu isolado de honrarias na sua casa do New Hampshire até ao fim.

A morte do escritor foi anunciada pelos seus representantes literários, a Harold Ober Associates. Vivia em total isolamento há mais de 50 anos. "Era o Garbo das letras, famoso por não querer ser famoso", escreveu Charles McGrath no obituário do The New York Times.

Salinger publicou apenas quatro obras. Além de Uma Agulha no Palheiro (1951), Nove Contos (1953), Franny e Zooey (1961) e Carpinteiros, Levantai Alto o Pau de Fileira e Seymour: (Uma Introdução) (1963). Escreveu ainda vários contos que nunca foram editados em livro, alguns dos quais na The New Yorker. Desde 1965 que não publicava nada.

Uma Agulha no Palheiro tem como (anti-)herói o jovem Holden Caulfield, expulso do colégio caro que frequenta e que expressa o seu desprezo pelo mundo "falso" dos adultos de forma singular, enquanto vagueia por Nova Iorque. O livro virou best-seller imediato e "bíblia" do mal-estar juvenil, chegando a ser proibido em bibliotecas públicas e escolas nos EUA, e leitura recomendada noutras. É uma obra-chave da literatura americana do pós-guerra.

Em 1988, o escritor e crítico britânico Ian Hamilton publicou uma biografia não autorizada do escritor, In Search of J. D. Salinger, cuja publicação este tentou bloquear, sem sucesso. Em 2009, Salinger impediu a saída de uma pretensa continuação de Uma Agulha no Palheiro, pelo sueco Fredrik Colting. Nomes como Philip Roth, John Updike ou Harold Brodkey disseram ter uma dívida literária para com Salinger.

Nascido em Nova Iorque em 1919, J. D. Salinger combateu na II Guerra Mundial. O sucesso estrondoso de Uma Agulha no Palheiro levaram-no a dizer ao seu agente para queimar todas as cartas dos seus admiradores e a mudar-se de Manhattan para uma casa de campo no New Hampshire, onde viveu até à morte com a família. Quando ia aos restaurantes locais, comia na cozinha, para evitar encontrar pessoas.


fonte: DN

Morreu um dos melhores. Este Blog está triste. Toda a gente devia ler o "cather" pelo menos uma vês na vida!

paz.